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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Redecard X Cielo: concorrência guiada pelo Marketing

Credenciadoras entram na mídia de massa e fazem Marketing agressivo

Uma máquina que se transforma em cachorro e outra que leva o nome do maior atleta da natação brasileira atualmente. O mercado de cartões de crédito e débito vive a maior “guerra” entre as principais operadoras: Redecard e Cielo. Desde julho deste ano, as credenciadoras operam todas as bandeiras do mercado, fazendo com que a concorrência entre elas aumente a cada dia.

A Cielo obrigatoriamente teve que investir R$ 36 milhões em Marketing após a mudança de nome da companhia – antes se chamava Visa Net. Se comparado ao primeiro trimestre de 2010, houve um aumento de 67,2% no investimento e boa parte dele foi destinada para a mídia de massa, a fim de atingir grande parte dos 98% de presença que a Cielo desfruta no Brasil.

A proposta da Redecard também foi levar a empresa para a TV. De forma mais bem-humorada, a companhia criou uma animação em que a máquina se transforma em um cachorro, o que atrai a atenção do consumidor. De carona nas mudanças no mercado de cartões a partir de julho, a Redecard percebeu a oportunidade de explicar ao público os benefícios da contratação de seu serviço pelos varejistas.

Cachorro aquece a relação
O perfil de varejista da Redecard é todo o comércio que queira gerar conveniência e capturar vendas por cartões, não importa o tamanho, o lugar ou os produtos que estão à venda. “Até chegar ao pequeno varejo fizemos um investimento que começou no ano passado com mídia de massa. Não havia discurso no mercado, mas hoje oferecemos promoções como a Maquininha Premiada, além de ações de Trade Marketing para gerar mais negócios para o nosso cliente”, diz Claudia Leite, Diretora de Marketing da Redecard, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A Redecard está pronta para atender cada necessidade dos varejistas. Com a expansão de novos mercados, a companhia desenvolveu soluções de negociação para qualquer modelo, até pelo celular, o que reforça a presença e a atuação da companhia em 100% do varejo nacional.

Apesar de sensibilizar a maioria dos telespectadores, o lançamento do “cachorro-máquina” teve como objetivo aquecer a relação com o lojista. “O cachorrinho é um mecanismo que atinge indiretamente todos os portadores de cartões. Isto atrai as pessoas a querer entender o que é a Redecard”, explica Claudia.

Branding com ajuda olímpica
A mudança de nome de qualquer empresa requer um trabalho cuidadoso de branding. A ex-Visa Net anunciou a mudança de nome para Cielo em novembro de 2009. Coincidentemente após um período em que o nadador brasileiro Cesar Cielo foi manchete de jornais, portais e rádios de todo o país durante os jogos olímpicos de 2008, sem falar do Pan Americano no Rio de Janeiro, em 2007. A comparação com o nadador brasileiro foi inevitável. Tanto que a companhia usou o atleta em uma peça publicitária para a TV.

A telinha é a principal ferramenta da Cielo para comunicar aos clientes o diferencial de sua rede de alta performance. A companhia garante atender até 1,8 mil operações por segundo e se diz preparada para o atual cenário do mercado de credenciadoras. “Estamos totalmente preparados para operar no cenário multibandeira e somos a melhor opção ao varejo. Temos a certeza de que cumprimos o que prometemos: não deixar o lojista na mão”, afirma o Presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, ao Mundo do Marketing.

Para ganhar mercado e a confiança dos varejistas, a Cielo desenvolve um trabalho de relacionamento com cerca de 1,7 milhão de estabelecimentos credenciados com a empresa em todo o país. “O nosso negócio depende do sucesso de nossos clientes. Temos a presença física de assessores comerciais em todas as regiões do país para atender às necessidades deles, desenvolvendo ações promocionais, de relacionamento, de capacitação e de fidelização com o lojista”, conta Dias.

Crescimento à vista
O cenário que as credenciadoras encontram no Brasil é próspero. O mercado brasileiro de pagamentos eletrônicos tem muito potencial de crescimento graças à recuperação da economia e a melhores condições de crédito ao consumidor. Este fato deve aumentar o volume de transações feitas com cartões no Brasil, o que pode contrabalancear a possível perda de participação das credenciadoras com a abertura de bandeiras.

“As empresas do setor diversificarão a sua atuação. A Cielo continuará focando na captação de novos clientes e lançamento de produtos e serviços exclusivos, como o Correspondente Bancário, o POS Comunitário, o Saque Aqui, o Agrocard, entre outros”, aponta Dias (foto). Assim como a Cielo, a Redecard atinge primeiro o varejista para que ele atraia o consumidor. Mas, a tarefa não é fácil.

Além de publicidade, o plano de Marketing da Redecard está presente em mídia impressa em veículos específicos do setor. “Temos trabalhado ações de patrocínios culturais em 2010, além de comunicação direta com nossos clientes”, conta a Diretora de Marketing da Redecard. Outra forma de fazer compras com cartões é pela plataforma mobile, que engloba um público ainda mais diferenciado. “Temos mais de 11 mil clientes operando com a solução mobile. São taxistas, vendedoras de porta a porta, médicos, dentistas, profissionais liberais, todos que precisam de mobilidade. Algumas empresas já oferecem a solução mobile para fazer entrega”, completa Claudia Leite.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/9,15347,redecard-x-cielo-concorrencia-guiada-pelo-marketing.htm

Música, cheiro e tecnologia para aumentar as vendas

Marcas como Osklen, Via Mia, Essencial e Reserva investem em ações de music branding e marketing olfativo para promover experiências

Ter bons produtos na vitrine não é mais suficiente para alavancar vendas e trazer a identificação do público. Cada vez mais, grifes apostam em ações de Marketing que exploram os sentidos dos consumidores em seus pontos-de-venda e que podem se estender, levando para as casas das pessoas a experiência da marca. Novidades para atrair a visão e outras que aguçam o olfato e a audição dos consumidores são essenciais nesse processo. Para isso, marcas como Osklen, Essencial, Via Mia e Reserva investem milhares de reais em iniciativas de music branding, Marketing olfativo, manequins personalizados e até softwares com ações inusitadas.

Cada passo nesse sentido é parte de uma grande estratégia de Marketing realizada, não só para atrair compradores, mas também como parte indissolúvel da história que a coleção de roupas que está nas araras carrega. É o caso da trilha sonora das lojas, que costuma ser desenvolvida a cada estação. A Osklen, pioneira em iniciativas desse tipo, começou a se destacar no mercado em meados dos anos 1990 com seu estilo carioca e investiu também na música como forte elemento de sua identidade.

“Temos exemplos simples como o ‘Plim Plim’ da Globo e a vinheta da Intel para provar o quanto a percepção do som é importante na criação e no reforço da identidade das marcas”, explica Pedro Guerra, sócio da Gomus, que desenvolve trabalhos para a Osklen. Para o desenvolvimento de um serviço como esse é necessário um briefing detalhado sobre a marca e as intenções do cliente, uma análise do PDV, sua arquitetura e design. “Precisamos analisar isso tudo para que a música trabalhe de forma integrada com a loja”, explica o profissional em entrevista ao Mundo do Marketing. Analisar o cotidiano da loja também é essencial. “Dias de mais movimento como em liquidações pedem músicas mais animadas”, afirma o profissional que desenvolve ainda trilhas para marcas como Aüslander e O Estúdio.

Leia mais em: http://www.mundodomarketing.com.br/9,15359,musica-cheiro-e-tecnologia-para-aumentar-as-vendas.htm

Por Rayane Marcolino, do Mundo do Marketing 11/08/2010
rayane@mundodomarketing.com.br

Marketing Digital precisa de profissionais qualificados

Mercado em expansão gera demanda que não tem sido atendida


A rápida expansão do mercado digital nos últimos cinco anos é responsável pelo aumento da demanda por profissionais especializados na área. A alta procura por pessoas qualificadas, no entanto, não tem sido atendida. Sobram oportunidades e falta mão de obra capacitada para responder por um setor que recebe cada vez mais investimentos de Marketing.

O digital entra na estratégia das empresas, que aos poucos implementam departamentos exclusivos para ações on-line e oferecem salários que podem variar de R$ 2.000,00 a R$ 17.000,00. O crescimento da procura por profissionais especializados em Marketing Digital, entretanto, esbarra na ausência de uma formação acadêmica consolidada e na falta de experiência de mercado.

Com o setor aquecido, a tendência é que a procura aumente cada vez mais. “A demanda crescerá. Até 2008, o mercado estava estagnado, crescendo de forma orgânica. Com a explosão das redes sociais, as empresas despertaram para o meio digital”, acredita Romeo Bussarello, Diretor de Internet da Tecnisa, que desde 2008 conta com um departamento focado em Marketing Digital, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Leia mais em: http://www.mundodomarketing.com.br/17,15386,marketing-digital-precisa-de-profissionais-qualificados.htm

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 12/08/2010
sylvia@mundodomarketing.com.br